Tras amarguras pasadas, hoy pacte con una de mis tantas personalidades (de las mias multiples) que ya estaba bien de melodrama, anoche compre 24 cajas de cerillas/cerillos extralargos, mujer de gustos sencillos que soy, me reconfortan porque ya no me churrascare los guantes en el laboratorio cuando queme alcohol, y por fin, cuando en casa encienda el horno, no quemare el equivalente a una hectarea del amazonas en papelitos para encenderlo, por fin, vaya tonteria!! pero en esas pequeñas cosas reside la felicidad, estoy convencia, cerillas extralargas, noticias de nuevos amores, (no mios, obviamente, aunque igual de desastrozos), y la palabra estabilidad sobrevolando mi cabeza, una conversacion ligera esta mañana, risitas tontas acompañadas de cafe malo, pero que han ayudado a romper la gruesa capa de nubes negras que se cebaba sobre mi.
Decidi desde temprano que CHICO BUARQUE se haria cargo de mi recien adquirido postivismo, y aqui esta, preguntandose en su cancion, lo que yo busco, lo que todos buscamos, oh que sera?, que sera?.
O que será que será
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
Que gritam nos mercados, que com certeza
Está na natureza, será que será
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho
O que será que será
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Que está no dia-a-dia das meretrizes
No plano dos bandidos, dos desvalidos
Em todos os sentidos, será que será
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido
O que será que será
Que todos os avisos não vão evitar
Porque todos os risos vão desafiar
Porque todos os sinos irão repicar
Porque todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E o mesmo Padre Eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno, vai abençoar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo
No hay comentarios:
Publicar un comentario